Federação Tribal do Arianistão
Oct 7, 2015 0:14:45 GMT
Post by Rokolev on Oct 7, 2015 0:14:45 GMT
Federação Tribal do Arianistão
Āryansten Trebudan Federatun
Āryansten Trebudan Federatun
Capital: Khotan
Cidade mais populosa: Khotan
Línguas Oficiais: Scitha, Halano e outros dialectos Indo-Iranianos locais, localmente denominados de "Arianos". Tocariano numa das regiões tribais.
Chefe de Estado: Khsayater Addaks Respendialfyrt Halani
Chefe de Governo: a eleger..
Religião oficial: Haithns (Paganismo Ariano)
História
A recente nação do Arianistão tem uma história que remonta a vários milhares de anos.
Os primeiros habitantes das estepes da Ásia Central foram pequenos bandos de caçadores-recolectores originários da Sibéria. No ocidente, a sul dos Urais estes CRs encontraram grupos de pessoas tecnicamente mais desenvolvidas originárias do sul do Mar Cáspio e formaram uma cultura que se expandiu, entre outros sítios, por toda a Ásia Central até aos montes Altai - foi nesta região que a cultura dos Arianos actuais se formou.
Originalmente (e ainda hoje tradicionalmente assim) uma cultura pastoral com forte ligação à natureza, não teve as condições naturais para desenvolver cidades durante milénios contrariamente ao que aconteceu em grande parte do mundo, limitando-se à exploração de recursos naturais como moeda de troca com civilizações mais sofisticadas do Sul, onde havia melhores condições...e às pilhagens e ataques selvagens e indiscriminados. Usando os seus cavalos, bigas e arcos de boa qualidade, os Arianos originais superiorizaram-se aos seus inimigos rapidamente, especialmente enquanto eles lutavam a pé, utilizando-os como fonte de rendimento renovável. No entanto este modo de vida não tinha grande potencial de desenvolvimento, e à medida que os vizinhos dos Arianos evoluíram tecnológica e civilizacionalmente as tribos Arianas foram empurradas cada vez mais para locais inóspitos nas estepes, forçando-os a expandirem-se para locais cada vez mais distantes, atacando novos povos. Isso tornou-os não só globalmente conhecidos pela sua ferocidade em combate, mas também permitiu que tivessem contactos com povos e culturas muito distintas umas das outras.
Sendo senhores das estepes e sendo capazes de percorrer grandes distâncias em pouco tempo, várias tribos começaram a desenvolver entrepostos comerciais dentro dos seus territórios que ligavam civilizações muito distantes umas das outras, e há cerca de 2000 anos surgiram as primeiras cidades dignas desse nome no sul do Arianistão, fruto dessas vias comerciais que eram geralmente taxadas pelas tribos locais em troca de protecção. Estas cidades iniciais prosperaram bastante, mas a geografia e o clima local nunca permitiu que fossem muito numerosas, ou que atingissem as dimensões das grandes cidades do mundo - a maioria dos Arianos continuou com os seus métodos tradicionais até à era moderna. Foi talvez este relativo isolamento que fez com que as tradições e crenças destes povos se mantivessem tão fortes e preservados durante literalmente milénios.
No início do século IX chegaram às estepes Arianas invasores Muçulmanos que queriam expandir o seu Califado. Estes invasores - os primeiros dignos desse nome desde os primeiros Arianos - não tiveram grandes dificuldades em capturar algumas das cidades que eram francamente pouco protegidas, mas os constantes raides Arianos às forças invasoras, bem como a crueldade das suas acções contra civis desarmados e linhas de abastecimento fez com que eventualmente não tivessem capacidade de dominar o comércio nem o proteger. Desde esse momento que os cavaleiros Arianos passaram a ser denominados por Kati Kafirs pelas tropas do Califado - infiéis vermelhos, por pintarem a cara e barba com o sangue das suas vítimas. Consequentemente as rotas comerciais reduziram de intensidade e mudaram de rumo mais para norte, onde as tribos Arianas que estavam em paz lhes garantiam segurança. Eventualmente o Califado percebeu que não tinha capacidade de controlar a vastidão da região, os esforços de conversão tiveram um sucesso reduzido e acabaram por se retirar. Em retaliação com a cooperação de alguns civis com os Maometanos, desde esse momento que todas as pessoas que professam esta fé são sumariamente executadas, ou sacrificadas aos Deuses Arianos em espectáculos sangrentos pouco apropriados a pessoas mais sensíveis. Na altura da retirada Islâmica milhares de pessoas foram executadas em poucos dias, tendo os seus escalpes sido usados para adornar as várias cidades que em tempos haviam ocupado, ou como troféus dos líderes militares que os haviam forçado para fora da região.
A este período seguiu-se uma relativa estagnação local. As cidades continuaram a crescer, ainda que lentamente, devido ao comércio, mas o isolamento geográfico fez que com as tribos Arianas não acompanhassem muito os desenvolvimentos tecnológicos que aconteceram desde o final da Idade Média na Europa. Foi só após a revolução industrial chegar ao centro da Ásia, já no século XX, que as cidades começaram a desenvolver-se e a chegar aos padrões das suas congéneres mundiais, muito graças aos recursos naturais existentes e às grandes fortunas que foram gerando. Isso também fez com que as diversas tribos começassem a cobiçar as cidades que estavam nos territórios das outras, levando a um período de pequenas escaramuças entre algumas tribos que durou várias décadas, que na prática não era mais do que aquilo que havia acontecido durante milhares de anos - guerras territoriais entre diferentes tribos.
Só recentemente foi assinado um acordo de paz e cooperação entre todos os chefes tribais para a criação da Federação Tribal do Arianistão, o primeiro estado unificado das tribos Arianas desde a sua chegada às estepes há cerca de 4000 anos.