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Post by São Paulo on May 31, 2015 7:17:49 GMT
Enquanto isso no Sítio Fernão Dias, na Região Metropolitana de S. Paulo...
- Maria! - berrou o imperador no silêncio da madrugada, no alto da Sa. da Cantareira, atrás de sua secretária particular - Socorro! Após alguns momentos de silêncio, Maria do Socorro invadiu o quarto particular do Imperador acompanhado do Chefe Militar, o Gal. Afonso Braz. - Majestade! O que aconteceu? - Interviu Afonso Braz - Maria, pelo jeito o homem teve um infarto fulminante, ele está sem batimento, corre atrás do médico, vou fazer o que é possível! Assim se seguiram inúmeras tentativas de respiração boca-a-boca, massagem cardíaca, desfibrilador e nada. O Imperador dos Paulistas estava ali, desfalecido e defunto. Os agentes do Serviço Secreto corriam desnorteados, Maria estava aos prantos e Afonso jurava ser culpado até escutar da boca do Dr. Jorge Pinto, médico particular da Casa Imperial a sentença final: Não havia o que se fazer, foi tão grave que o levou de uma forma até mesmo que serena, ele não sofreu tanto.
Assim, o que restava era comunicar ao Conselho Privado do Imperador e a Câmara dos Bandeirantes a vacância do Trono Imperial além do comunicado nacional.
Às 05h00m, três horas depois da morte, o Guardião do Selo da Casa Imperial, o Duque de Rifaina, anunciou em cadeia nacional de rádio e televisão:
Interrompemos todas as transmissões para realizar o seguinte anúncio imperial (Em seguida entra em cena o Duque de Rifaina com a face visivelmente abatida dizendo ao povo, ou melhor, aos notívagos que ali estavam acordando para o início de uma semana, o início d'um domingo):
- Nesta madrugada, Sua Majestade Real & Imperial, dom Amador IV, Imperador Constitucional de São Paulo está morto. Teve um infarto fulminante vindo a óbito às 2h30m. O Trono de São Paulo está vacante. Que Deus o tenha!
Em seguida ao comunicado, mesmo sendo de madrugada, os sinos das igrejas em todo o país ressoavam para avisar que algo havia de errado, os que eram acordados pelos sinos, ligavam suas televisões, rádios, telefones celulares, tablets etc e em todos os jornais diziam: O Imperador está morto.
Segundo a Tradição Paulista, quando o Imperador morre, seu filho assume provisoriamente até ser confirmado pelo chamado Grande Conselho dos Bandeirantes, uma reunião especial do Conselho Privado e da Câmara dos Bandeirantes. Ocorre que o filho de D. Amador IV, nascido José Afonso Ricardo Antônio Amador Bueno da Veiga Paes Leme Bisneto, não tinha filhos, os seus filhos faleceram em 1949 em um trágico acidente ferroviário entre a então recém construída Capital e a cidade de Ribeirão Preto, no Sertão Bandeirante. Assim, resta ao presidente da Câmara dos Bandeirantes junto ao secretário do Conselho Privado e o presidente da Suprema Corte assumirem em um triunvirato... O que não agradou muito a Caserna.
Enquanto o senador Paulo Egydio, do Partido Socialista e presidente da Câmara dos Bandeirantes, o duque da Cantareira, da Democracia Cristã e secretário do Conselho Privado e o ministro presidente Joaquim Silva estavam em conferência para estudarem como iriam assumir, às 07h30m os Comandantes do Estado-Maior do Exército, da Armada e da Aeronáutica se reuniam com os seus subordinados no velho Forte dos Andradas, no litoral para ver se aceitariam ou não essa nova ordem institucional em uma reunião secreta, pois nada gostavam de serem conduzidos por um socialista (Paulo Egydio), um gay (Fernando dos Alqueires, duque da Cantareira) e um notoriamente corrupto (Joaquim Silva).
Reunião dos Militares O mais exaltado, Gal. Souza e Cruz, comandante do 1º Exército - Região da Capital bradava:
- NÃO PODEMOS ADMITIR UMA BICHA, UM LADRÃO E UM VAGABUNDO NOS DIRIGINDO! ESTE PAÍS MERECE DIGNIDADE!
Sendo acalmado pelo Almirante Silva Telles, comandante da Armada:
- Souza, é o seguinte, ou vamos pra cima e tomamos o poder, ou ficamos quietos esperando o que vai acontecer mas uma coisa é fato, precisamos tomar uma atitude enquanto o povo está com sangue quente. Que tal começar empastelando* os jornais, televisões, rádios e empresas de comunicação, usando as tropas dos cadetes do Exército e da Aeronautica?
*Empastelar é uma expressão no português brasileiro que significa o ato de inutilizar temporariamente, causar dano, de fechar. Sendo empregado largamente durante a Ditadura de Getúlio Vargas (1930 - 1945) e durante a Ditadura Militar (1964 - 1986).
(CONTINUA)
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Post by São Paulo on Jun 1, 2015 0:01:58 GMT
Após horas de reunião, próximo das 10h00 da manhã, o país estava em comoção nacional, a Igreja Católica de São Paulo - religião oficial do Império Bandeirante - por meio do Bispo de Sant'Anna do Parnahyba e Primaz de toda São Paulo, D. Marcos I decretou para que as igrejas de todo país tocassem o Badalo Fúnebre em todas as igrejas do país.
Onde mais se houve comoção foi na pequena vila de Sabaúna, na cidade imperial de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, onde ao ouvir o badalo fúnebre, três mulheres se suicidaram no Rio Tietê.
Da mesma forma que os Militares, o alto Escalão da Igreja se sentia incomodada com o Triunvirato. Senador Paulo Egydio, é um socialista e ateu. Duque Fernando dos Alqueires, gay. Ministro Joaquim da Silva, um evangélico e notoriamente corrupto.
Dom Marcos I: Meus senhores, a Igreja Bandeirante de Cristo precisa reagir a este mar de iniquidades. (O Silêncio pairou sobre a sala) Pe. José, da Paróquia de Ribeirão Preto: Lá em Ribeirão me questionaram isso depois da missa, eu disse que defendo um golpe.
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Post by Athaulphia on Jun 1, 2015 20:51:46 GMT
Ocorre que o filho de D. Amador IV, nascido José Afonso Ricardo Antônio Amador Bueno da Veiga Paes Leme Bisneto, não tinha filhos, os seus filhos faleceram em 1999 em um trágico acidente ferroviário entre a então recém construída Capital e a cidade de Ribeirão Preto, no Sertão Bandeirante.
OOC: não esqueças que estamos no 1950 - embora eu quase considero que agora (mês de Junho) corresponderia a 1951...
O Primaz do Sacro Reino Católico de Espanha e o seu Governo transmitem ao governo e instituições paulistas, e nomeadamente à família Imperial e Real, as suas condolências pela triste notícia do falecimento de D. Amador. Rezaremos pelo seu eterno descanso e pelo futuro do Império Paulista.
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Post by Confederação Portuguesa on Jun 2, 2015 9:59:08 GMT
OOC: O ano de RP 1950 coincide com o ano civil normal, salvo seja decidido mudar mais cedo, foi o que ficou combinado
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Post by Império de Bissau on Jun 3, 2015 18:27:23 GMT
O Imperador e o seu governo imperial estão de luto pela morte da vossa magestade imperial ter falecido.
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Post by São Paulo on Jun 3, 2015 21:38:55 GMT
Ocorre que o filho de D. Amador IV, nascido José Afonso Ricardo Antônio Amador Bueno da Veiga Paes Leme Bisneto, não tinha filhos, os seus filhos faleceram em 1999 em um trágico acidente ferroviário entre a então recém construída Capital e a cidade de Ribeirão Preto, no Sertão Bandeirante.
OOC: não esqueças que estamos no 1950 - embora eu quase considero que agora (mês de Junho) corresponderia a 1951...
O Primaz do Sacro Reino Católico de Espanha e o seu Governo transmitem ao governo e instituições paulistas, e nomeadamente à família Imperial e Real, as suas condolências pela triste notícia do falecimento de D. Amador. Rezaremos pelo seu eterno descanso e pelo futuro do Império Paulista.
OOC: O ano de RP 1950 coincide com o ano civil normal, salvo seja decidido mudar mais cedo, foi o que ficou combinado OOC: Eu havia me esquecido que estava vigente já o RP em 1950, mea culpa e retificado.A Regência Paulista agradeceu entusiasticamente às autoridades lusitanas e espanholas, declarando que "Em um momento de dor como tal, as palavras de conforto de nações amigas ressoam nos ouvidos paulistas como canções para tranquilizar".
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Post by São Paulo on Jun 6, 2015 5:38:11 GMT
Ribeirão Preto, Fazenda Santa Luzia. Domingo, 21h00. 75km da Capital.
General Humberto de Castelo Branco, Comandante do 1º Exército: Senhores, temos alguma posição tomada?
General Olympio Mourão Neto, Comandante do 2º Exército: Por mim damos um golpe agora e mandamos pro inferno aquela bicha, o ladrão e o comunista.
General Colbery do Couto e Silva, Reitor da Escola Superior de Guerra: Calma senhores, acredito que seria mais eficiente uma manifestação de pode... [sendo interrompido pelo Gal. Olympio Mourão]
Olympio Mourão: O quê? Ser mais condescendente com essa cambada?
Coronel Emílio Garrastazu Médici, Comandante do 1º Grupamento de Emergência/Operação Alvorada: Cala a boca Mourão! Bah tchê! Mas que mania feia, prossiga Colbery!
Colbery do Couto e Silva: Como dizia, uma manifestação de poder. Acredito que podemos procurar a Igreja e juntos fecharmos o Congresso e forçar o Conselho Privado a reunir-se em Conselho do Império para escolher quem será a próxima Casa Reinante, já que os Bueno da Ribeira não têm mais descendentes diretos, apenas colaterais.
Castelo Branco: Mas Colbery! A última vez que isso ocorreu foi justamente no Grande Concílio de Parnaíba, onde justamente os Buenos da Ribeira foram derrotados pelos Tavares, Dias e os Buenos da Silva! Isso em 1760, no Derrama das Gerais!
Colbery do Couto e Silva: Eu sei, Castelo Branco, é a única opção que temos, precedente histórico já temos, justamente a Milícia de Parnaíba cercou a Sé de Sant'Ana e declarou vacante o Governo dos Bandeirantes.
Garrastazu Médici: Bom, em nome dos militares do Sul, eu apóio a idéia do Colbery, mandarei cercar o Piratini (sede do Governo de Porto Alegre) e o Forte dos Açorianos (sede do Governo de Nsa. do Desterro, Santa Catarina), prenderei também os Socialistas. É a hora da segunda grande devassa contra estes comunistas!
Colbery do Couto e Silva: Mas nós só temos um problema - todos interromperam, Quem?! - o chanceler Joaquim de Pupo e os Democratas Cristãos! Joaquim está em seu último governo, mas segundo os grampos telefônicos do SNI (Serviço Nacional de Inteligência), os Democratas Cristãos devem lançar um nome com apoio do eleitorado, o Franco Montoro.
Castelo Branco: Montoro está n'África, com os novos Portugueses, que mal teria?
Olympio Mourão: Só meter na jaula e pronto!
Médici: Está louco Mourão? Montoro tem apoio das massas no maior colégio eleitoral do país...
Colbery do Couto e Silva: Exato Médici, justamente São Paulo. Sem os Democratas Cristãos perdemos o apoio justamente dos populares e do Congresso, principalmente com ele fechado. Por isso nos reuniremos com a igreja.
Castelo Branco: Não seja por isso, o Patriarca Marcos está me ligando, coloco-o no viva voz?
Todos: Óbvio...
Marcos I: Excelência, vou direto ao ponto, a Igreja não quer essa gente ai na Coroa. É melhor pressionarmos o Conselho Privado a indicar logo um novo Monarca.
Castelo Branco: Santidade, tem apoio das Forças Armadas...
Marcos I: Não imaginei que seria tão fácil assim...
Castelo Branco: Quando podemos fazer isso?
Marcos I: Agora! Na verdade, pra ontem! Vou-me indo, tenho a missa na Catedral para realizar. Contem com a Santa Igreja. Paz em Cristo.
Castelo Branco: Então senhores? Às ruas?
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Post by São Paulo on Jun 6, 2015 6:11:12 GMT
Tropas na Via Anhangüera, a principal ligação entre a Grande São Paulo e a Capital, no Sertão Paulista.
A 1h00 da madrugada, de domingo para segunda-feira, o General Humberto de Castelo Branco usava de sua força como Comandante do 1º Exército para cercar a Capital Imperial. Enquanto isso, o Marechal Amaury Kruel, o Comandante Militar da Capital determinava para as tropas se entrincheirarem ao largo da capital e não deixarem nenhuma agulha sequer passar.
O Chanceler Joaquim de Pupo sem entender, teve sua Residência Oficial invadida às 2h30 pelo Chefe do Gabinete Militar, o Marechal Juarez Távora sendo avisado das movimentações golpistas. Joaquim determinou para que fosse de imediato decretado Estado de Sítio em todo o território nacional, o que transferiu os poderes vacantes de Imperador à ele, declarando imediatamente os poderes do Conselho Privado suspensos até o encerramento da emergência.
Ironicamente, Gal. Colbery, o principal não contava com a ação enérgica e rápida do Chanceler De Pupo, conhecido justamente por sua postura "paz e amor".
Trincheiras legalistas ao largo da Capital.
Joaquim, em uma tacada de mestre, convocou os comandantes do Exército, Marechal Mascarenha de Morais, da Marinha, Almirante Antônio Barroso e da Aeronáutica, Brigadeiro-do-Ár Afonso de Santos Dumont, em uma reunião de emergência no Palácio do Governo, estes que em breve reunião apenas juraram lealdade à Constituição e rogaram pelo retorno da normalidade. Em seguida, determinou o corte imediato das comunicações do SNI inclusive a caça do comando golpista e também uma operação de retirada pelos túneis secretos da Capital Imperial rumo às cavernas do Vale do Ribeira, de onde poderia dar uma ofensiva de contra-ataque.
Chanceler Joaquim de Pupo saindo de uma sala de comando secreta às margens do Canal Artificial da Capital.
Enquanto isso do lado golpista, após horas sem movimentação mas de tensão, às 9h00m da segunda-feira, o general Olympio Mourão em acesso de fúria determina que suas tropas marchem sentido a Cidade de São Paulo, cercando a maior e mais rica cidade do país, para que justamente gerasse uma convulsão social.
Porém, o Marechal Kruel já tinha se preparado, rompendo as comunicações de Olympio Mourão, gerando confusão na cadeia de comando. Enquanto parte da tropa entendeu São José, que pode ser S. José dos Campos, 100km da cidade de São Paulo, como entenderam que pode ser S. José do Rio Pardo, ou S. José do Rio Preto, se dividindo em três tropas, deixando Olympio Mourão sozinho em seu quartel de campanha, na Fazenda Santa Luzia.
Ter tropas armadas, nervosas, marchando sem rumo pela principal região do império é tudo que menos precisava neste momento, então o Mal. Kruel despachou o Mal. Mallet, Gal. Olímpio da Silveira e o Cel. Figueiredo para comandarem as tropas, com falsas cartas-patente de comando assinadas pelo gal. Olympio Mourão, para que então rumassem à Poços de Caldas, em Minas Gerais e lá fossem cercadas pelas tropas legalistas, na Estrada Imperial 050, sob a promessa que estariam prender o Conselho Privado.
Ao meio-dia, o Chanceler Joaquim de Pupo, já numa base secreta do Alto Comando das Forças Armadas emitiu um comunicado em cadeia nacional ao Povo explicando a situação:
Discurso do Chanceler de Pupo. Meus amigos, minhas amigas.
Esta madrugada, após a morte de nosso saudoso Imperador e Amigo D. Amador, um movimento golpista de nossas forças armadas têm se movimentado para depor os poderes constitucionais. O nome dos traidores são: Olympio Mourão, Humberto de Castelo Branco, Garrastazu Médici e Colbery do Couto e Silva, por parte do Exército, José Afonso dos Anjos e Pretos, por parte da Marinha e Ricardo de Mello Saltin, por parte da Força Aérea. O movimento está sendo cercado e o Governo Legalista está neste momento em um local secreto conduzindo as operações para desbaratar o movimento golpista.
Pedimos para que não saiam de casa, para que não vão às ruas e nem enfrentem as tropas legalistas ou golpistas, sejam pelo motivo que for! A Pátria precisa de nós e como bons bandeirantes sairemos mais uma vez deste caos que se instalou por oportunistas.
Arroguei para mim e para o Parlamento os poderes ora pertencentes ao Imperador. Determinei também a dissolução do Conselho Privado até segunda ordem. Prometo pela minha honra que devolverei esta nação à democracia e liberdade de outrora. Enquanto isso, estou negociando com os herdeiros das outras casas nobres da nossa terra para assumirem o trono, com a possibilidade do General Maximiliano Fernão Dias, príncipe da casa dos Dias ou do Doutor Francisco Anhangüera, príncipe da casa dos Anhangüera-Bueno da Silva para ascenderem à Coroa dos Bandeirantes.
Força Paulistas!
Mas novamente, diferente do que esperava o chanceler e as forças militares legalistas e golpistas, espontaneamente os paulistas - como sempre fizeram - pegaram às armas para defender sua terra. Por todo o país formaram-se milícias populares, sendo a mais volumosa na Grande São Paulo e em Minas Gerais. Em São Paulo, em um comício inesperado na Praça da Sé, populares formaram o Exército Constitucionalista, idéia que pelos telégrafos e telefones dos jornais e particulares se espalhou pelo país.
Populares formando o Exército Constitucionalista pelas ruas do Centro da cidade de São Paulo.
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Post by São Paulo on Jun 12, 2015 6:51:06 GMT
Quarta para Quinta-feira. A Batalha de Ribeirão Preto.
A Milícia Civil de Ribeirão Preto, formada após o primeiro pronunciamento do Chanceler era quem patrulhava agora as ruas de Ribeirão. A Polícia estava nos limites urbanos da cidade para conter junto com o Exército a invasão de tropas golpistas.
Os fazendeiros procuravam abastecer a preço de custo, quando não de graça, os partizans e os comerciantes davam de comer aos seus filhos. Muitos abandonaram seus ofícios para atender ao chamado da pátria. E toda comunidade lhos ajudava por isso.
Na calada da madrugada de quarta para quinta-feira, os sinos da Catedral de Ribeirão Preto ressoavam, era o anúncio do Cardeal de Ribeirão que estávamos sendo atacados. A milícia rapidamente assumiu seus postos e utilizando táticas de guerrilha iam combatendo as tropas do General Castelo Branco que tentava tomar a cidade na calada da noite.
Um miliciano mais exaltado amarrou granadas no seu corpo e se jogou de um prédio em cima de um tanque de guerra, na principal via da cidade, interrompendo a via, obrigando as tropas golpistas a recuarem e tentarem atacar o centro da cidade pela várzea do Ribeirão Preto, fazendo com que as tropas do Exército Legalista já se armassem também usando a tática de guerrilha.
Ao se aproximarem, as tropas golpistas e chegarem na curva do porto do Ribeirão Preto com a via que dá no Quartel General do Interior foram recebidos com saraivadas de tiros de metralhadora, estavam no meio da linha de tiro, sucumbiram e morreram a maioria, os que restaram se acovardaram e correram para água, jogando seus rifles no alto. Ao ver sua tropa se rendendo, se rende também o General Castelo Branco ao Cardeal de Ribeirão Preto, D. Ribamar de Souto Maior.
13h00m. Cidade de São Paulo. Sábado
Com a notícia o povo saiu em êxtase as ruas do país comemorando feito Carnaval ou Réveillon, após uma semana de batalhas incansáveis. As ruas estavam polvorosas. Era a vitória da democracia sobre a ditadura.
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Post by Burgolavia on Jun 12, 2015 17:11:57 GMT
Devido à instabilidade em São Paulo, a Federação Socialista da Bugolavia anuncia o encerramento temporário da fronteira entre os dois países. Cidadãos paulistas com residência na Burgolavia poderão entrar de forma controlada.
Patrulhas militares aumentarão a sua vigilância a partir de hoje.
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Post by São Paulo on Jun 17, 2015 5:54:06 GMT
Chanceler Joaquim de Pupo com populares pelas Ruas de São Paulo após o término da instabilidadeno dia da Coroação do Novo Imperador.Diante do Colégio Eleitoral Imperial, das Famílias Reais de São Paulo, das Câmaras Alta e Baixa de São Paulo, de D. Marcos I, Patriarca da Igreja Católica Ortodoxa de São Paulo, profere o Juramento Dinástico: Eu, Maximiliano de Fernão Dias Paes Leme-Raposo Tavares, herdeiro ao Trono dos Bandeirantes como membro da Casa dos Paes Leme, juro pela minha honra, minha alma e a dignidade de meus ancestrais na presença de D'Ele que prometo cumprir com as Tradições, que reinarei e governarei meu povo com decência, retidão, patriotismo e lealdade, que não irei deixar Piratininga sucumbir diante de inimigos e que prefiro morrer a viver escravo ou ver meu povo escravo. Assim, diante do Povo, do Parlamento e de Deus, assumo o nome real de Maximiliano I, Rei dos Paulistas, Imperador Bandeirante, Protetor dos sertões de Goyaz, Minas Geraes, dos Pampas, da Cisplatina et alii. Que Deus me ajude!
Em seguida, o patriarca Marcos, colocou a Coroa sobre sua cabeça, o Marechal Kruel, comandante das Forças Armadas de São Paulo entregou o Cetro Imperial e o chanceler Joaquim de Pupo, representando o Parlamento, colheu a assinatura de agora Sua Majestade em seu juramento impresso, com a Pena de Ouro do Império.
Maximiliano no Parlamento, Cerimônia de Coroação Após a cerimônia realizada, o Imperador ainda na Sessão de Coroação efetua o seguinte procedimento:Maximiliano I: Declaro iniciado o Reinado e determino para que o Guardião do Parlamento comunique ao Povo que há Coroa e que o Império fora reinstalado.Chanceler de Pupo se dirigiu ao balcão do Parlamento e no microfone instalado proferiu a sentença instaladora:Joaquim De Pupo: HABEMUS REX MAXIMILIANO I REX PAULISTANAE. TEMOS REI, MAXIMILIANO I REI DOS PAULISTAS!
Chanceler De Pupo sentenciando o Início do Reinado
Com a notícia que São Paulo voltava ao normal, os populares na porta do Parlamento entraram em Êxtase, curiosamente o Imperador deveria se dirigir ao balcão e de lá cumprimentar o povo, mas Maximilien se levantou, se despiu das roupas de coroação, vestiu novamente seu uniforme militar, mas agora com as insignias de Comandante-em-Chefe, pediu um carro aberto e andou no meio do povo. Era o início de uma nova e popular era na Monarquia Bandeirante. E em carro aberto foi do Parlamento até a Quinta das Esmeraldas, sua residência particular de onde iniciará o seu reinado formalmente.
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Post by Burgolavia on Jun 22, 2015 22:32:21 GMT
Com o aparente regresso da estabilidade as fronteiras são de novo abertas.
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