|
Post by Taprobana on May 24, 2015 0:53:50 GMT
Dourávia era uma cidade em polvorosa, a invasão Triestiana da Europa deixou o país com medo da guerra, e o Duque foi recebido no meio de uma enorme manifestação nas ruas. De um lado estavam pessoas com cartazes "guerra nunca mais" e do outro, em números muito maiores, manifestantes exibiam cartazes com os slogans "antes morto do que vermelho" e "vamos defender a Europa". Os polícias mantinham ambas as manifestações separadas.
O Duque ia ser recebido pelas três maiores figuras do Estado Fenwickiano: O Presidente da Confederação, o Primeiro-Ministro e o Chefe do Comando Central de Defesa (CCD). Estas figuras de peso estavam reunidas na mesma sala a pedido do Presidente, que queria respostas rápidas à questão europeia, e cada um dos lideres comandava uma parte fulcral do aparelho do Estado da Confederação.
O Duque é recebido no Palácio Branco, residência oficial da presidência, onde o presidente abriu a discussão:
- Seja bem vindo vossa graça... (occ: deduzo que seja o tratamento correcto...)
|
|
|
Post by União Europeia on Jun 15, 2015 0:53:31 GMT
O Duque de Split tinha um grande peso sobre os seus ombros, mas era o diplomata mais reconhecido de todo o Império e alimentava-se da pressão intrínseca da diplomacia. Por um lado ia como representante oficial do Rei e com instruções específicas do Imperador, mas por outro estava em Fenwick sem o conhecimento da União Europeia. A razão era simples, o Império Germânico via o Norte e a Polónia como cobardes que não entendiam o verdadeiro perigo do comunismo triestino. Falava-se nos corredores da Comissão que tanto os nórdicos como os polacos estavam mais que satisfeitos em sacrificar a Turquia caso isso evitasse uma guerra. Mas os germânicos tinha experiência de invasões passadas e sabiam bem que um país invasor só pára quando encontra resistência. Sacrificar a Turquia era dizer aos triestinos que podiam avançar sobre a Grécia e a ideia de uma fronteira com Triestin provocava pesadelos no mais optimista dos germânicos.
A Croácia tinha sofrido bastante durante a Segunda Grande Guerra às mãos dos comunistas e do Duque não podia permitir que tal voltasse a acontecer. Era necessário pragmatismo e rapidez de acção.
- Muito obrigado, Sr. Presidente, é um prazer visitar esta grande cidade, pena as circunstâncias não serem as melhores. Permitam-me que comece por dizer que estou aqui sem conhecimento da Comissão Europeia e é importante que este secretismo se mantenha para já. Qualquer acção que decorra como resultado desta reunião será atribuída ao Imperador Muller e a mina pessoa nunca deverá ser mencionada. Talvez vos possa parecer estranho, mas a política interna da União Europeia é bastante complexa e se esta reunião se tornar pública isso pode ser visto pelo Norte como uma tentativa germânica de controlo da UE.
O Duque faz uma pausa e coloca sobre a mesa um documento de algumas páginas.
- Mas falemos de coisas mais importantes do que política interna da UE. Este documento está pronto a ser assinado pelo Imperador e basicamente permite que Fenwick envie de imediato forças militares para a Croácia através do porto de Dubrovnik, no sul junto à fronteira com os socialistas. Estas tropas teriam liberdade para se movimentarem por todo o sul da Croácia e da Sérvia, sendo que ambos os Reis estão a par desta proposta e concordaram com ela. Julgamos que é necessário enviar imediatamente uma mensagem a Triestin de que não terão um passeio pela frente como tiveram na Turquia, caso o expansionismo seja a sua intenção.
Era uma proposta audaz, basicamente seria Fenwick a garantir a defesa da Croácia e Sérvia em caso de ataque. Por outro lado era necessário que o Duque soubesse desde logo se Fenwick estava preparado para agir de forma concreta.
|
|
|
Post by Taprobana on Jul 31, 2015 21:13:50 GMT
As três figuras olharam umas para as outras. Era precisamente isto que iam pedir à UE, e Fenwick até se estava a preparar para intervir sem autorização. O primeiro-ministro, enquanto líder do Governo, decide começar a falar.- Estamos naturalmente interessados nesta proposta. É política oficial do nosso Estado que a opressão tristiana não deve ter nenhuma posição na Europa, dê por onde der, e estamos naturalmente interessados em ajudar-vos a manter a vossa liberdade. Era uma frase brutalmente cinica, Fenwick tinha era interesse em combater longe das suas fronteiras caso o pior acontecesse, mas a possibilidade de ganhar um Estado aliado na região também era atraente.- Senhor general, como são as nossas capacidades militar para auxiliar na defesa dos países Balcânicos? O Chefe do Comando Central de Defesa, o General Almeida Paz, levantou-se e ligou um projector com um mapa da região.- Meus senhores pá, o nosso III exército encontra-se a postos para intervir imediatamente, e temos capacidade para mobilizar várias divisões adicionais caso haja a necessidade. Neste momento as nossas fábricas encontram-se a produzir equipamento avançado que temos esperança que limitem a vantagem em termos de soldados que os triestiano têm. Caso o nosso exército tenha autorização para avançar, poderemos ter a fronteira protegida com minas terrestres, arame farpado, e posições reforçadas de artilharia pesada na retaguarda caso os triestianos ataquem. Também temos esperança de que as nossas novas brigadas aero-transportadas estejam prontas a tempo de fornecer às nossas forças armadas uma capacidade de reacção rápida. Capacidade essa que temos esperança que nos permita flanquear as colunas militares dos vermelhos, e que nos permita cortar as suas linhas de abastecimento. No entanto, vossa excelência [occ: ele está a falar com o Duque] recomendo que nos seja eventualmente permitido ter uma via ferroviária e rodoviária de acesso às nossas linhas, pois em caso de ataque os triestianos podem conseguir destruir o porto de Dubrovnik.
Mesmo assim, cumprindo com os termos do actual acordo, considero que poderemos colocar em campo uma força razoável no espaço de 15 dias.
PM - Muito obrigado senhor General.
Como vê, vossa excelência, estamos prontos para avançar em vossa defesa. No entanto este governo tem uma grande condição: deve ficar perfeitamente explicito perante o vosso povo e o mundo que as nossas tropas são "convidados" do vosso Governo, e não uma força ocupante. A luta que estamos a enfrentar é tanto política como militar, e temos que conquistar as "mentes e corações" dos povos do mundo se queremos travar Triestin. Se isto nos for garantido, estamos prontos para assinar e começar a enviar os primeiros contigentes armados.
|
|