OOC: Oficina de História de Fenwick
May 14, 2015 17:25:31 GMT
Post by Taprobana on May 14, 2015 17:25:31 GMT
Para começar este tópico, quero dizer que sou um nabo. Quando fundei a minha nação não tinha qualquer ideia da "história" passada dela, e por isso acho que, em termos de contexto, está muito pobre. Há aqui malta que jogou de formas diferentes, alguns pegaram na história real e deram-lhe um retoque alternativo, outros inventaram uma história completamente original. Eu planeio adoptar uma estratégia mista, usando eventos reais, mas misturados com "pseudo-história.
Como tenho noção de que a história do meu país vai ter de estar algo interligada com a dos restantes, abri este tópico para poderem opinar sobre a minha proposta de história passada, bem como protestar caso não concordem com alguma das referências aos vossos países. Vamos a isto:
E no inicio havia o Império
Em 260, durante a crise do século terceiro, Postumus separa-se do Império e funda o Império Gálico, em vez do que aconteceu na realidade (ou seja, o ponto de discrepância), Postumus consegue aguentar-se no poder e em 270 derruba o Império Romano do Ocidente após conquistar Roma. A Hispania rende-se ao novo poder central, e o resto do Império torna-se um alvo fácil para os povos bárbaros. Postumus governa até à sua morte.
Bárbaros e Romanos
Após a morte do Imperador Postumus, o Império entra em convulsão, deixando abertas as portas para a chegada dos "Fen", um povo de origem Ostrogoda, que se instalam no norte da província de Itália. Os Celtas conseguem derrubar o poder romano na Britannia, e em 355 instalam-se, juntamente com os visigodos, na Gália, a qual chamam "Wick". Com o tempo estes povos e os romanos começam a misturar-se: os romanos começam a adoptar alguma da cultura dos "bárbaros", e os "bárbaros" adoptam muitos dos desenvolvimentos dos romanos. O Império Romano continua a existir até 501 como uma estrutura muito descentralizada em que o Imperador "tecnicamente" era o suserano das tribos, mas sobre as quais tinha uma autoridade muito residual. Alvim "o grande", chefe dos Ostrogodos, consegue, em 501, depor o ultimo Imperador, e a região cai em guerra civil.
Grande União de Fen e Wick
Os benefícios do Império não passaram despercebidos aos povos locais, especialmente aos habitantes das cidades, que se revoltam contra as constantes "guerras dos tronos" dos reis bárbaros. Mas o evento que espoleta os acontecimentos que se seguem foi mais uma invasão dos Germânicos, travada a muito custo. Os chefes compreendem que há necessidade de um governo central, mas não há desejo de se ressuscitar o Império. Reune-se, em 543, um novo Senado, no qual se chega a acordo em unificar os dois grandes reinos: Fen e Wick.
A chamada "Grande União de Fen e Wick" passou a ser liderada por dois "consuls" (nome escolhido pelas suas raízes na republica romana): um eleito pelos nobres de Fen, e o outro pelos nobres de Wick. Apesar de ser uma estrutura tão descentralizada como o velho Império, a Grande União permitiu reunir exércitos com tamanho suficiente para derrotar as invasões germanicas e até para conquistar Bravártia, que estava em risco de ser conquistada pelos povos Saxões.
A chamada "Grande União de Fen e Wick" passou a ser liderada por dois "consuls" (nome escolhido pelas suas raízes na republica romana): um eleito pelos nobres de Fen, e o outro pelos nobres de Wick. Apesar de ser uma estrutura tão descentralizada como o velho Império, a Grande União permitiu reunir exércitos com tamanho suficiente para derrotar as invasões germanicas e até para conquistar Bravártia, que estava em risco de ser conquistada pelos povos Saxões.
Nota - O descrito neste tópico pode ser uma das causas pelo qual, entre os vários Estados europeus (Liga e União Europeia) Fenwick é dos que acaba por ter uma estrutura central mais forte.
Reorganização: Confoederatio Fenwick
A União veio-se a revelar uma forma de governo estável e as fronteiras de Fenwick estabilizam por volta do ano 1000. As ultimas duas grandes aquisições são a Ilha de Helena, conquistada pelo Estado mercador de Ferrona, e Oire, que se tornou um vassalo semi-autónomo da União. O período que se segue é um de grande estabilidade interna: Fen e Wick tentam uma invasão da antiga Hispania uma ultima vez em 1098, e consegue reunir forças suficientes para não fraquejar contra os germânicos, que por sua vez começam a desistir de invadir. O equilíbrio entre os Estados, no entanto, começa a sofrer, visto que Wick era maioritariamente uma região rural, enquanto que Fen desenvolveu poderosas cidades-estado bem como Estados mercantis com um alcance comercial e militar maior do que a própria União. As oligarquias começam a derrubar os monarcas, e em 1245 foi eleito o primeiro consul não nobre, mas sim membro de uma oligarquia mercantil. Sobre pressão das cidade-estado e da oligarquia mercantil a União reorganiza-se como a Confederação de Fenwick em 1679 após uma guerra civil que opôs nobres vs oligarcas.
Nota: Eu sei que parece um bocado súbito, mas estou-me a inspirar na história da Suíça...depois com o tempo concretizo melhor a mudança.
-Ordenza, se quiser, pode ter um papel central neste período visto que é uma cidade-estado.
A revolução liberal, Democracia Jaimesiana e Industrialização
Até ao inicio do século XIX o sufrágio na Confederação era muito limitado, e o acesso aos altos cargos de governo estava limitado às grande famílias. O Senado continuou a ser largamente uma estrutura controlada por interesses oligárquicos, e a câmara baixa vivia das relações de patronagem. A revolução liberal de 1826 forçou a classe política a abrir o sistema: no fim do ano o sufrágio masculino tinha subido para 80%. A eleição do radical Jaime André como Presidente da Confederação inicia um processo de liberalização radical, no qual o sufrágio foi rapidamente extendido a todos os homens e a algumas mulheres, e todos os cargos públicos passaram a ser nomeados por meio de eleição.
A nação industrializa-se durante este período, dando uso às enormes reservas de ferro e carvão a que tinha acesso. A revolução industrial dinamiza a economia e transforma Fenwick no país mais rico do mundo. (pelo menos segundo os dados do NS).
Nota: Isto está novamente feito a correr, mas dá um ideia geral.
Até ao inicio do século XIX o sufrágio na Confederação era muito limitado, e o acesso aos altos cargos de governo estava limitado às grande famílias. O Senado continuou a ser largamente uma estrutura controlada por interesses oligárquicos, e a câmara baixa vivia das relações de patronagem. A revolução liberal de 1826 forçou a classe política a abrir o sistema: no fim do ano o sufrágio masculino tinha subido para 80%. A eleição do radical Jaime André como Presidente da Confederação inicia um processo de liberalização radical, no qual o sufrágio foi rapidamente extendido a todos os homens e a algumas mulheres, e todos os cargos públicos passaram a ser nomeados por meio de eleição.
A nação industrializa-se durante este período, dando uso às enormes reservas de ferro e carvão a que tinha acesso. A revolução industrial dinamiza a economia e transforma Fenwick no país mais rico do mundo. (pelo menos segundo os dados do NS).
Nota: Isto está novamente feito a correr, mas dá um ideia geral.
Primeira metade do século XX
- Aqui fica um espaço "em branco"....não sei ainda se houve ou não houve alguma guerra mundial, evento que teria alterado significantemente o rumo da história de Fenwick.
- Aqui fica um espaço "em branco"....não sei ainda se houve ou não houve alguma guerra mundial, evento que teria alterado significantemente o rumo da história de Fenwick.
Nota geral: A ideia de o meu país descender de um resquício do Império Romano serve também para justificar os nomes portugueses que eu usei por inércia. Caso Portugal e Espanha estejam motivados para isso, podia-se assumir que existe uma estrutura de linguagem "latina" comum, estilo o Espanhol, Português e Galego de hoje.