Continental (Almada)
Apr 3, 2015 21:46:15 GMT
Post by Aldonin on Apr 3, 2015 21:46:15 GMT
Fundada em 1871 como empresa de transporte de água na cidade de Nova Almada, a Continental é hoje a maior empresa almadense de transportes e distribuição. As suas origens remetem para o Grande Verão de 1869, quando uma grande seca assolou o Reino de Almada. O Rei Henrique III, depois de grande pressão popular, decidiu criar uma Cooperativa Nacional com fundos de todos os Duques de Almada e que teria como objectivo abastecer de água todo o território nacional, especialmente as zonas interiores do Feijó e do Pragal, tradicionalmente mais afectadas no Verão.
Nascia assim a Cooperativa Continental, uma empresa desde cedo querida de todos os almadenses pelo serviço que prestava de forma gratuita. Mais tarde, em 1902, as despesas associadas à manutenção da Continental cresceram demasiado para os cofres pouco recheados dos Duques Almadenses e o Rei Herberto I autorizou que a empresa fosse explorada pela Carreiras Almada, a primeira empresa inter-cidades de coches de passageiros e mais tarde a primeira empresa produzir automóveis e autocarros em Almada. A empresa assumiu o nome Continental e cobrava uma pequena taxa às freguesias para transportar água como parte do seu serviço regular de transportes.
Na década de 1930, com as forças socialistas a ganhar força no plano político interno, a Monarquia foi forçada a encetar grandes reformas sociais e especialmente ao nível dos serviços públicos, com destaque para o abastecimento de água, com os primeiros grandes sistemas de canalização a expandirem-se por todo o país, construção de barragens e sistemas de rega industriais para as grandes planícies do interior. A Continental deixou assim de operar nesta área, mas por esta altura já era a grande transportadora pública nacional com um vasto domínio na área automóvel e uma fatia importante do mercado ferroviário almadense.
A Continental foi também pioneira na aeronáutica em Almada e na década de 1970 expandiu as suas operações na área naval, conseguido nessa altura um grande contracto militar com o estado, em que vastas quantias monetárias foram injectadas na empresa. Depois da guerra civil a empresa foi totalmente privatizada, mas esta operação foi revertida depois da queda da monarquia, com a Continental a ser dividida em áreas específicas de operações, com algumas a serem nacionalizadas, como a área de desenvolvimento militar e as sub-secções do interior. No cômputo geral o governo detém 65% do capital da Continental.
Os novos líderes da República reconheceram a importância estratégica da Continental não só como líder no desenvolvimento tecnológico mas também nos serviços de distribuição e principalmente como o maior empregador da República Almadense, empregando 4% da população nacional, ou seja, mais de 4 milhões de trabalhadores distribuídos pela diferentes sub-secções da empresa.
Administração
Presidente: Marco Freitas
Representante Estatal: Hélder Coelho
Directora de Operações: Graça Vasco
Relações Comerciais: Lourenço Andrade
Relações Internacionais: Pedro Dias Moura