|
Post by União Europeia on Apr 24, 2015 1:39:42 GMT
Até ao século VIII pouco existe para contar sobre a Europa, a não ser as intermináveis guerras entre um infindável número de tribos, cidades-estado e minúsculos reinos. Um historiador da altura chamou à Europa "a terra onde o sangue nunca seca" pois era inevitável que num qualquer ponto do território duas Casas Nobres estivessem em guerra por terra, fortuna ou glória. No século IX surge Fredrik Alstrom, um personagem com um passado pouco conhecido. Os primeiros registos de Fredrik datam da sua chegada à corte do Rei Vanheim de Oulu, um pequeno reino no centro da região finlandesa, com apenas 12 anos. Tornou-se cavaleiro aos 15 e aos 17 casou com a filha do Rei. Pouco mais se conhece da vida de Fredrik. No Inverno Sangrento de 825, quando as tribos suecas unificadas atacam a costa finlandesa, Oulu é um dos principais alvos da fúria sueca e toda a família real é massacrada. Fredrik sobrevive e na reconstrução da cidade é eleito pelos sacerdotes da região como Rei de Oulu, um nobre com a sua própria casa. Nascia a primeira das cinco grandes casas europeias, a Casa Alstrom. Claro que na altura era só mais um nobre num canto recôndito da Europa a tentar sobreviver a mais um Inverno. Tudo muda em 831 quando as tribos suecas ameaçam de novo os reinos finlandeses. Enquanto as cidades costeiras caem perante a fúria bárbara e são ocupadas uma a uma, Fredrik Alstrom resiste a 3 ataques suecos e Oulu sobrevive. Rendidos ao seu génio militar, Reis vizinhos surgem em Oulu e juram fidelidade ao proclamado pelo povo Rei do Norte. Alstrom reúne um vasto exército finlandês e parte para sul, libertando cidade atrás de cidade, vendo o seu exército aumentar pelo caminho e causando terror entre os invasores suecos. Termina o Inverno e a Finlândia está livre de invasores. Alstrom não se fica por aqui e exige vassalagem de todas as Casas Nobres da Finlândia. Com a sua promessa de um Grande Exército do Norte que proteja permanentemente a Finlândia de invasores suecos ou estonianos reúne apoio popular por onde quer que passa. A Lenda do Rei do Norte nasceu e entranha-se aos poucos no folclore finlandês. Nem todos cedem às pretensões de Alstrom e entre 833 e 841 decorrem as Grandes Guerras dos Lagos no interior finlandês. O Rei do Norte sai vitorioso e em 842 todo o território finlandês é controlado pela Casa Alstrom. Fredrik Alstrom baptiza o Reino da Finlândia e proclama-se O Rei de Todos os Finlandeses. Fredrik morre em 851 e o seu filho Tero Alstrom torna-se Rei. As Casas rivais esperam que o novo Rei vacile e que o primeiro grande reino europeu se desmorone como todas as outras tentativas antes de si. Tero necessita mostrar a força da sua Casa e do seu sangue. Faz uma convocatória geral e recria o Grande Exército do Norte do seu pai, desta vez para uma campanha inédita. O vasto exército finlandês de mais de 300.000 homens ruma a norte, para a fronteira história com as terras suecas. Na mais incrível campanha da história militar europeia em termos territoriais, Tero Alstrom e o seu exército conquistam em 3 anos todo o território sueco, exigindo vassalagem aos senhores de guerra tribais e montando um governo central sueco, controlado a partir de Oulo. Como anteriormente o seu pai havia enfrentado resistência interna, Tero enfrenta agora resistência na Suécia, e tal como o seu pai, lida com qualquer dissidência de forma cruel e firme. Opositores ao controlo finlandês são queimados vivos e suecos leais à Casa Alstrom são recompensados com títulos de nobreza e as suas próprias Casas. A família Alstrom monta na Suécia o sistema político finlandês, onde as Casas Nobres detém terras, impostos e pequenos exércitos desde que mantenham a sua lealdade à Casa Alstrom. Em 863 Tero Alstrom muda a designação do reino e as regiões finlandesa e sueca passam a formar o Grande Reino do Norte. Passam-se os anos e o sistema perdura. Enquanto o resto da Europa continua mergulhado em divisões políticas, religiosas e tribais o Grande Reino do Norte prospera, ganha força, desenvolve-se. Em 1002 é coroado o Rei Joona Alstrom e é com ele que nascem as palavras que ainda hoje perduram no estandarte da Casa Alstrom: "O Norte Ergue-se". O jovem Rei olha para os reinos europeus e vê fraqueza. Em 1006 é formada a terceira versão do Grande Exército do Norte, desta vez apoiada pela mais poderosa marinha que a Europa alguma vez tinha visto. O alvo é claro e o que se segue ainda hoje é chamado pelos povos do Báltico e da Polónia como A Chegada da Neve Vermelha...
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 24, 2015 2:10:48 GMT
A Chegada da Neve Vermelha ainda hoje ecoa nos corações dos povos polacos e bálticos. Foi em 1006 que os navios nórdicos chegaram à costa das regiões bálticas e polacas e todos os Reis de Tallinn a Vilnius, de Minsk a Varsóvia receberam a mesma mensagem: "O Rei do Norte chegou. Ajoelhem-se e vivam. Lutem e morram". No início houve risos nas cortes europeias, um historiador germânico escreveu uma crónica ao Rei de Leipzig onde augurava uma vitória polaca em que poucos meses seriam suficientes para repelir os invasores do Norte. As primeiras semanas da campanha foram as mais mortíferas da guerra. Os invasores nórdicos, assim se denominavam agora os povos unidos da Finlândia e da Suécia, não pouparam na força e arrasaram cidades costeiras, portos e frotas mercantes inteiras. A Liga das Cidades Bálticas caiu em 3 meses e outros 3 meses se passaram até que os exércitos nórdicos estivessem à porta de Varsóvia e Minsk. Os dois orgulhosos Reinos procuraram apoios, uniram-se a reinos vizinhos de forma a resistir e mais tarde formaram até uma aliança, mas a riqueza do Norte estava a ganhar a guerra. Enquanto o Grande Reino do Norte prosperava passava-se fome no Báltico e no norte polaco. Os Reinos da Germânia, grandes inimigos dos polacos, haviam celebrado um pacto secreto com a Casa Alstrom: a Germânia pertencia aos germanos e os polacos ficariam sozinhos na guerra. Os germanos seriam traídos mais tarde mas por agora prosperavam com as trocas comerciais com o Norte. Em 1010, os 8 Reis do Báltico, ocupados e a verem os seus impostos e colheitas confiscados pelos nórdicos não tiveram outra escolha, ajoelharam-se perante Joona Alstrom e os Países Bálticos foram oficialmente anexados pelo Grande Reino do Norte. Se até aí polacos e bielorrussos acreditavam ainda que desgastando os invasores poderiam vencer a guerra, agora tudo estava perdido. Dezenas de milhar de soldados estonianos, letões e lituanos juntaram-se ao Grande Exército do Norte e forçaram o avanço para sul. Em 3 semanas Minsk e Varsóvia caíram, os seus Reis foram executados e as suas Casas extintas. Apenas Cracóvia separava Alstrom da conquista total de todos os reinos da actual Grande Polónia. Em Cracóvia reinava Sirud Polania e o seu nome é importante porque foi ali e naquele Inverno de 1012 que se impôs o nascimento pela força da Lenda da Casa Polania. Numa tentativa desesperada de salvar o seu reino, Sirud converteu-se ao cristianismo que dominava os reinos da Ucrânia e da Roménia. Ajoelhou-se perante o Grande Bipso do Dnieper e implorou pela sua ajuda divina. Até agora fora da guerra, os reinos ucranianos, romenos e moldavos responderam ao apelo do Grande Bispo para uma Guerra Santa contra os invasores pagãos do Norte. A Primeira Grande Guerra Europeia estava prestes a começar e a Casa Alstrom descobriria em breve o poder da religião Católica. O Grande Bispo do Dnieper abençoou Sirud Polania e a sua Casa como Guardiões da Grande Polónia, título que ainda hoje mantém, e num discurso perante os 42 Reis europeus católicos disse a expressão que hoje ondula nos estandartes da Casa Polania: "Os nossos exércitos serão o rugido do Este!". Os dias de avanço nórdico para sul estavam contados...
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 25, 2015 20:23:03 GMT
O ano de 1013 marcou o início da Reconquista. A Casa Polania tinha agora o apoio dos reinos ucranianos e romenos. Estes não eram tão capazes, desenvolvidos ou disciplinados com o Grande Exército do Norte, mas compensavam em fanatismo no campo de batalha e acima de tudo com números, os ucranianos mobilizavam-se às centenas de milhar instigados pelos discursos inflamados do Grande Bispo, que circulavam em pequenas cartas lidas em todas as paróquias dos reinos. As primeiras batalhas tiveram lugar no sul da Polónia, com a defesa de Cracóvia a marcar a primeira derrota do Grande Exército do Norte. Os exércitos católicos conseguiram de seguida avançar para norte, libertando cidade atrás de cidade entre Cracóvia e Varsóvia. Ao mesmo tempo decorria uma bruta política de conversão religiosa e fidelidade política. Cada cidade ou pequeno reino libertado convertia-se pela força ao catolicismo enquanto os Reis locais juravam lealdade à Casa Polania e aceitavam integrar o Grande Reino da Polónia. Com a Bielorrússia controlada, os nórdicos movimentaram grande parte do seu exército do este para a frente polaca. O que os nórdicos não sabiam era que os católicos ainda não tinham usado sequer metade das suas forças. Com a frente polaca transformada num verdadeiro inferno, com avanços e recuos permanentes dos dois lados, os reinos católicos ucranianos libertam tudo o que restava da sua força militar para uma ofensiva de Verão na Bielorrússia em 1016. Apanhados desprevenidos, os nórdicos perderam cidade atrás de cidade, vendo-se forçados a retirar até ao Báltico. A Grande Guerra Europeia começava a causar descontentamento em casa, com as populações nórdicas a começarem a questionar a guerra. As baixas eram às dezenas de milhar todos os anos, milhares de homens e crianças regressavam ao Norte mutilados. Os ucranianos pareciam ter uma fonte infindável de soldados. A Bielorrússia estava perdida e a Polónia exigiria muitas perdas humanas e financeiras. Em 1018 as populações do Báltico revoltam-se contra o invasor nórdico e os seus líderes no exílio regressam jurando lealdade ao Grande Bispo e à Casa Polania. O Grande Exército do Norte abandona o Báltico e apresenta-se pronto a negociar a paz. Os nórdicos retiram permanecendo com controlo sobre todas as ilhas e sendo definida uma fronteira entre o Reino do Norte e a Grande Polónia. A paz regressa à Europa e o grande vencedor da guerra acabou por ser a Religião Católica, que se expandiu para norte controlando grande parte do continente. A Casa Polania também passou de um poder regional a um poder continental. Já o Norte sofreu extensas baixas humanas mas manteve o seu território e vastas plantações suecas intactas, enquanto a Grande Polónia tinha dezenas de cidades por reconstruir e muitos nobres insatisfeitos com a conversão forçada.
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 25, 2015 21:06:35 GMT
Houveram pequenos conflitos e revoltas na Europa dos séculos XI a XIII, mas nada que fizesse mudar a configuração política europeia. O catolicismo cimentou-se e expandiu-se à Germânia, o Norte adoptara uma política pacifista e no sul as cidades-estado prosperavam e experimentavam as primeiras formas de democracia. Já o século XIV foi de profunda mudança na Germânia e entre 1382 e 1388 deu-se a Unificação Germânica. Ainda hoje é considerado um milagre com a unificação se deu sem uma grande guerra, mas a verdade é que apenas pequenas batalhas esporádicas e rápidas tiveram lugar durante este período. O início oficial da unificação é atribuído ao Massacre de Magdeburgo, onde uma série de assassinatos levados a cabo pela Casa Friedrichs exterminou numa noite toda a linhagem da Casa Strobel, colocando fim a uma disputa entre as duas casas e as cidades rivais de Magdeburgo e Berlim. Os Friedrichs assumiram controlo político sobre Magdeburgo e deu-se a primeira de dezenas de unificações que se seguiram, nascendo o Reino do Elbe. Nascia na consciência dos nobres e do povo germânico que o tempo dos pequenos reinos estava a terminar e que o antigo sistema nada mais trazia do que constantes guerras políticas e militares que atrasavam o progresso germânico. No Sul a Casa Muller conseguiu congregar dezenas de nobres e fundou o Império Austro-Croata, no centro nasceram o Grande Reino da Hungria e a União Livre da Eslováquia. Junto à fronteira com Fenwick foram unificadas 7 regiões no Reino de Frankfurt. A Germânia era em 1385 constituída por 5 grandes nações. Mas a unificação não estava concluída. Desentendimentos políticos entre húngaros e eslovacos faziam pairar sobre a Germânia a ameaça de uma guerra. 5 reinos ainda eram demais, e Stephan Muller, Rei dos Austríacos e Croatas lançou a ideia de uma Germânia unificada e fez do seu grande trunfo uma união política com o Grande Bispo do Dnieper, onde se propôs banir todas as religiões pagãs da Germânia a troco de apoio político. Em 1387 teve lugar em Berlim a Cimeira da Unificação, onde depois de jogadas de bastidores, assassinatos e pressões políticas, os Reis Germânicos aceitaram a formação do Sacro-Império Germânico, liderado a partir de Viena pela Casa Muller. Seguiram-se algumas pequenas guerras separatistas, mas a Casa Muller, apoiada pela Igreja, acabou por vingar e no ano seguinte a nova ordem estava consolidada e o estandarte da Casa Muller fazia agora tremer todos os adversários de uma Germânia unida.
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 25, 2015 21:20:32 GMT
Nos séculos seguintes a influência da Igreja caiu sobre o Sacro-Império Germânico e sobre a Grande Polónia e em 1781 deu-se a Cisão Católica. As Casas Muller e Polania juntaram-se politicamente e declararam a sua independência do Grande Bispo. O catolicismo continuaria a ser a religião oficial dos dois reinos, mas seriam os Bispos de Cracóvia e de Viena os líderes católicos dos dois reinos. Em Dnieper o Grande Bispo Nikolai Talenko viu esta cisão como uma oportunidade e em vez de declarar uma guerra santa como pediam muitos Reis ucranianos e Romenos, usou este evento para justificar a necessidade de uma grande reino católico unido e puro, livre de influências nacionalistas e políticas de outras Casas europeias. No Consílio de 1785, Nikolai Talenko fundou a Casa Talenko, uma Casa Sagrada, com poderes e legitimidade conferidas por Deus, e natural herdeira do poder em todas as terras católicas. Como os Reis católicos permaneciam cm controlo das suas terras, dos seus impostos e dos seus exércitos, a contestação foi nula. Esta medida apenas uniria os povos católicos e evitaria rebeliões sob influência estrangeira. Na mesma altura em que o Sacro-Império Germânico mudou de nome para Império Germânico, nascia no este o Sacro-Império do Dnieper, liderado pela Casa Talenko, uma caso não de Reis, mas de Bispos e homens do clero, onde o poder passava não pela força do sangue, mas pela força da devoção religiosa, com novos membros a serem admitidos em Concílio, onde ganhavam o apelido Talenko e lugar na eleição seguinte para Grande Bispo. Parecia estar a chegar ao fim a Era dos Infinitos Reinos, nascendo uma nova ordem onde o poder se concentrava em cada vez menos Casas Nobres. Dados históricos mostram que existiam 1542 Casas Nobres conhecidas em 1050 e apenas 82 em 1800. Apenas as Cidades Gregas contrariavam esta tendência, mas tal estava prestes a mudar...
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 28, 2015 3:37:25 GMT
O início do século XX marcou o continente europeu com a Segunda Grande Guerra. As grandes nações europeias já se definiam em termos políticos modernos. Enquanto o norte seguia um modelo mais liberal e democrático, a Europa continental estava ainda mergulhada no conservadorismo capitalista apoiado pela Igreja Católica. O Dnieper podia mesmo ser classificado de estado fascista. O contraste com as Cidades Estado mais livres e democráticas da Grécia era evidente mas como a religião católica teimava em não entrar na cultura grega, as hipóteses de assimilação cultural eram nulas. De facto, a religião na Grécia havia perdido toda a sua importância ao nível do poder, as pessoas rezavam aos seus deuses gregos em privado mas mais como ícones culturais e resquícios históricos. Sem surpresa, os primeiros movimentos socialistas apareceram em Sparta, a primeira Cidade Estado a designar-se oficialmente como socialista. Em 1917 as nações católicas e conservadoras da Europa assistiram com horror ao emergir do bolchevismo em Triestin, o primeiro estado comunista do mundo. Já na Grécia, onde a simpatia pelo marxismo crescia a olhos vistos, a revolução triestina era vista como o prelúdio de uma revolução maior em toda a Europa. Os comunistas gregos lançaram o seu golpe revolucionário na cidade de Tessalónica e o fervor revolucionário alastrou-se pelo norte das terras gregas, até à Bulgária e aos Balcãs. Enquanto a revolução bolchevique se cimentava em Triestin, nascia a União Das Repúblicas Soviéticas, constituída pelas cidades-estado do norte, com destaque para os Tessalónica, Sofia, Tirana e Kosovo. Como reacção, os socialistas democráticos do sul, temendo a ditadura soviética semelhante à que se formava em Triestin, com opressão extrema e ausência de democracia, fundaram a sua própria nação, a República Socialista da Grécia, uma união de cidade livres liderada por Sparta e Atenas. A tensão crescia e enquanto os dois lado reclamavam para si a pureza ideológica de uma verdadeira revolução marxista. Os socialistas gregos temiam uma invasão do norte, auxiliada por Triestin e encontraram no Reino do Norte, onde o Partido Socialista havia ganho as eleições, um aliado inesperado em caso de guerra. Em 1920 a guerra parecia iminente na Grécia. Tropas nórdicas haviam contornado o continente e desembarcavam aos milhares das costas de Pyrgos e Delphi, formando o Exército Socialista. Os comunistas preparavam-se no norte, ajudados secretamente com dinheiro triestino. Mas o que podia ser uma guerra regional ameaçava tornar-se em breve numa guerra continental. Os Reis de Sparta e Tessalónica havia fugido para Berlim depois das revoluções mas ainda sonhavam com um regresso triunfante aos seus tronos. Com este sonho vivo, espalharam pelo Dnieper, Germânia e Polónia uma ideia simples: qualquer que fosse o vencedor na Grécia, isso significava a entrada do bolchevismo na Europa, e uma união Triestin - Grécia expansionista era inevitável. Os Reinos católicos europeus ainda tinham bem fresca na memória a triste sorte dos czares triestinos e o medo transformou-se em raiva. E foi com raiva que germânicos, polacos e dnieperes pegaram em armas para varrer a ameaça vermelha do continente europeu. Os primeiros tiros da guerra foram disparados no dia 1 de Setembro de 1921, quando o exército socialista do sul invadiu a Albânia comunista. Os comunistas responderam com um ataque relâmpago sobre Larissa. Tinha começado a Segunda Grande Guerra. Durante meses a guerra fratricida travou-se no norte grego e nos Balcãs, mas na véspera de Natal desse mesmo ano os exércitos Aliados Germano-Polaco-Dnieperes irromperam pela fronteiras comunistas de forma avassaladora. Os comunistas viram-se de imediato cercados em todas as frentes e uma nova estratégia era necessária, concessões ideológicas tinham que ser feitas. Rapidamente os socialistas do sul se aperceberam que depois de derrotar os comunistas, a atenção dos Aliados Católicos se voltariam para eles. A sua sobrevivência estava em jogo. Em Fevereiro de 1922, socialistas e comunistas colocam de parte tudo aquilo que os havia levado à guerra, a ideologia fica em suspenso e nasce a República Marxista da Grécia Unida. Os dois exércitos fundem-se, e com auxílio nórdico, combatem unidos contras os invasores Aliados. Com o decorrer da guerra, as posições da esquerda nórdica extremam-se. Os comunistas ganham popularidade e vencem as eleições gerais na Suécia reclamando auxílio imediato dos camaradas gregos com a abertura de uma nova frente. O Rei Ignatius Alstrom cede aos partidos de esquerda e a 19 de Outubro de 1922 declara guerra aos Aliados, lançando-se uma invasão do Báltico por parte do Grande Exército Nórdico. 5 dias depois Triestin declara também guerra aos Aliados e a guerra europeia entra na sua fase mais sangrenta. A década de 20 marcou o primeiro uso de metralhadores e tanques na guerra e as baixas de todos os lados eram infernais. Os nórdicos haviam invadido com sucesso o Báltico e metade da Bielorrússia, entrando nas fronteiras polacas. No sul, com ajuda triestina, o exército marxista havia empurrado os Aliados de novo para fora da Grécia e da Bulgária, mas o avanço havia sido travado nos vastos campos ucranianos e pela fortíssima defesa que húngaros e croatas tinham montado na Europa Central. Estava instalada a Guerra das Trincheiras, onde milhares de homens morriam para que pequenas aldeias fosse conquistadas e perdidas no dia seguinte. Zagreb por exemplo mudou de mãos 8 vezes durante o conflito. Como em todas as grandes guerras, a opinião pública tornou-se um factor decisivo. Por mais discursos que o Grande Bispo gritasse da sua catedral, por mais promessas que a Casa Muller fizesse ao povo germânico, por mais discursos que o jovem Lenin fizesse nas cidades gregas, o resultado era o mesmo: os homens morriam aos milhares, as cidades ficavam destruídas e ninguém ganhava a guerra, 5 anos depois do seu início. A 4 de Agosto de 1926 as partes em conflito declaram um cessar-fogo e aceitam negociar a paz na Cimeira de Belgrado. Concessões são feitas por todas as partes, que vêm os seus sistemas políticos internos alterarem-se. O grande resultado político da guerra foi para a Casa Spartacus. Ianis Spartacus, Rei de Sparta, declara-se leal ao ideal socialista e surge como figura de unificação entre socialistas e comunistas, numa ideia também ela revolucionária, uma monarquia marxista. Estava vincado o poder da 5ª Grande Casa Europeia, a Casa Spartacus.
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 28, 2015 4:07:23 GMT
Grande Reino do Norte
Depois da guerra contaram-se as baixas e choraram-se os mortos, mas o território nórdico havia permanecido imaculado e o Reino rapidamente regressou às épocas de prosperidade do pré-guerra. A Casa Alstrom, hoje em dia liderada pelo Rei Henrik Alstrom, conseguiu cimentar no Norte uma Monarquia Parlamentar estável e é governado por uma coligação de socialistas e monárquicos. Reino do NorteGentílico: nórdico Capital: Oulu Cidade mais populosa: Goteborg Regime Político: Monarquia Democrática Parlamentarista Rei: Henrik Alstrom Primeiro-Ministro: Peter Lavonen Casas Nobres do Reino do Norte1 - Casa Alstrom (Reino da Finlândia) 2 - Casa Sverige (Ducado da Suécia) 3 - Casa Dulheim (Ducado de Sundsvall) 4 - Casa Stockholm (Ducado de Estocolmo) 5 - Casa Larsson (Terras Livres da Escandinávia) 6 - Casa Fjord (Condado de Malmo)
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 28, 2015 4:23:04 GMT
Reino da Grande Polónia
Depois da guerra os radicalismos religiosos decresceram ainda mais na Grande Polónia. Era necessário paz e unidade. Foram aceites outras religiões e outras ideias políticas. A Casa Polania seguiu o exemplo nórdico e reformou o sistema para uma democracia moderna, uma monarquia constitucional conservadora, com o catolicismo como religião oficial. Foram concedidas grandes liberdades ao Báltico e à Bielorrússia, ambas com a sua Casa Nobre, leal à Casa Polania. Reino da Grande PolóniaGentílico: polaco Capital: Cracóvia Cidade mais populosa: Varsóvia Regime Político: Monarquia Constitucional Rei: Lukas Polania Primeiro-Ministro: Cesku Saratovo Casas Nobres da Grande Polónia1 - Casa Polania (Reino da Polónia) 2 - Casa Eesti (Liga dos Estados Bálticos) 3 - Casa Kolodin (Ducado da Bielorrússia) 4 - Casa Lubelskie (Condado de Lublin) 5 - Casa Smolarek (Condado de Cracóvia)
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 28, 2015 4:37:17 GMT
Império Germânico
A guerra não abalou o Império e a Casa Muller permaneceu incontestada no poder da Germânia. Os grandes centros industriais não foram afectados pela guerra e a prosperidade não obrigou a alterações políticas como na Polónia. O Império permaneceu unido, constituíram-se reinos leais à Casa Muller e ao Império e foi criada a Casa dos Representantes do Povo, com representantes eleitos democraticamente mas permanecendo o poder de decisão nos Reis e em última análise no Imperador. Existem muitas famílias nobres, mas apenas 5 têm honras de Casa Nobre. O comunismo continua ilegalizado e o catolicismo é a religião imperial. Império GermânicoGentílico: Germânico Capital: Viena Cidade mais populosa: Berlim Regime Político: Império Absolutista Católico Imperador: Karl Muller Casas Nobres do Império Germânico1 - Casa Muller (Reino da Germânia) 2 - Casa Ujpest (Reino da Hungria) 3 - Casa Slavia (Reino da Eslováquia) 4 - Casa Markic (Reino da Sérvia) 5 - Casa Prosinecki (Reino da Croácia)
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 28, 2015 4:49:23 GMT
Sacro-Reino do Dnieper
A guerra colocou o país de rastos financeiramente mas a ameaça comunista fortaleceu a unidade e impediu revoltas. A Igreja perdeu poder nos países vizinhos mas não no Dnieper. A Casa Talenko manteve a tradição e o Grande Bispo continua a ser o líder supremo da nação. Foram criados 4 grandes reinos obedecendo às características culturais dos seus povos e cada um tem grandes graus de autonomia política e criou Parlamentos Nacionais, com poderes sobre o Reino, mas não no que toca a defesa e grandes decisões económicas ou de reforma política. Sacro-Reino do DnieperGentílico: ucraniano, romeno, moldavo e búlgaro Capital: Kiev Cidade mais populosa: Sofia Regime Político: Teocracia Semi-Parlamentarista Grande Bispo: Dino Talenko Casas Nobres do Sacro-Reino do Dnieper1 - Casa Talenko (Reino da Ucrânia) 2 - Casa Iliev (Reino da Roménia) 3 - Casa Todorov (Reino da Bulgária) 4 - Casa Brako (Reino da Moldávia)
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 28, 2015 5:02:39 GMT
União dos Estados Socialistas
A Casa Spartacus fundou a primeira monarquia socialista. A esquerda adoptou o Rei como figura de união, mas os Estados Socialistas seguem os seus modelos parlamentaristas, cortando qualquer influência triestina do seu sistema. O Rei é a figura que resolve disputas, cria consensos entre os mais moderados e os comunistas mais radicais e representa a União no estrangeiro. A Casa Spartacus criou uma aura quase religiosa, sendo apelidada de Guardiões Sagrados do Socialismo Grego, uma expressão meio a brincar mas que guarda alguma verdade. O actual Rei é Dionisis Spartacus, que tanta manter um difícil equilíbrio entre a tradição e cultura grega a pujança marxista dos Estados e Sovietes. União dos Estados SocialistasGentílico: cidadão livre Capital: Sparta Cidade mais populosa: Atenas Regime Político: Monarquia Parlamentarista Socialista Rei: Dionisis Spartacus Casas Nobres da União dos Estados SocialistasNota: existem estados e sovietes, mas apenas uma Casa Nobre, a Casa Spartacus. 1 - Estado Socialista de Tessalónica 2 - Estado Socialista da Macedónia 3 - Grande Soviete de Atenas 4 - Soviete de Sparta 5 - Estado Socialista da Albânia 6 - Soviete de Istambul
|
|
|
Post by União Europeia on Apr 28, 2015 5:15:46 GMT
1950 e o Nascimento da União EuropeiaO mundo entra na sua primeira grande fase de globalização, os até agora povos isolados da Europa Oriental e Central vêm-se agora confrontados com mudanças no mundo, com o nascimento de potências globais mas não se sentem parte de um mundo global. Um socialista grego sente mais afinidade com um católico romeno que com um socialista almadense. Um liberal nórdico sente-se irmão europeu de um imperialista vienense que com um vizinho liberal da Liga das Cidades Livres. Há uma ligação história, uma ligação de sangue entre os povos europeus que ninguém numa das 5 nações espera que o mundo compreenda. Mas o certo é que estas 5 nações com histórias tão interligadas entre si não podem viver fora do mundo global, precisam de se envolver no comércio, na política, na cultura, no desporto, até serem verdadeiros cidadãos do mundo. Os socialistas atenienses sentem curiosidade pelo regime triestino ou pela longínqua Federação Socialista da Burgolavia, os imperialistas germânicos fascinam-se com a história da expansão portuguesa em África, os ucranianos começam a aprender com respeito acerca do Sacro-Reino Espanhol, os conservadores polacos olham para o outro lado da Germânia, para uma estranha terra chamada Fenwick e os nórdicos começam a abrir o seu comércio às Cidades Livres da Liga sua vizinha. Em 1950 é então realizada a Cimeira de Helsínquia e formada oficialmente a União Europeia, uma entidade política com representantes das 5 nações que terá como responsabilidade ligá-las ao mundo exterior. Estes reinos, estados e nações tão diferentes não colocaram no entanto de lado as suas animosidades históricas e vivem-se, apesar da recém-criada União, dias de definição para todas estas nações. As suas decisões e alianças nos próximos anos podem moldar o futuro de todo o continente. Permanecerão vizinhos tão instáveis unidos depois deste embate com o exterior? Poderão as influências externas moldar a organização milenar assente nas Casas Nobres? O futuro o dirá...
|
|
|
Post by União Europeia on May 23, 2015 21:25:14 GMT
Distribuição dos Orçamentos (válido para todas as áreas, valores em %)
Reino do Norte 30 - Reino da Finlândia 3 - Ducado da Suécia 3 - Ducado de Sundsvall 2 - Terras Livres da Escandinávia 1 - Ducado de Estocolmo 1 - Condado de Malmo
Império Germânico 20 - Reino da Germânia 4 - Reino da Hungria 4 - Reino da Croácia 1 - Reino da Eslováquia 1 - Reino da Sérvia
Reino da Grande Polónia 5 - Reino da Polónia 2 - Ducado da Bielorrússia 1 - Liga dos Estados Bálticos 1 - Condado de Lublin 1 - Condado de Cracóvia
Sacro-Reino do Dnieper 4 - Reino da Ucrânia 4 - Reino da Roménia 1 - Reino da Bulgária 1 - Reino da Moldávia
União dos Estados Socialistas 3 - Grande Soviete de Atenas 2 - Estado Socialista de Tessalónica 2 - Estado Socialista da Macedónia 1 - Soviete de Sparta 1 - Estado Socialista da Albânia 1 - Soviete de Istambul
|
|